O caso de etarismo que envolveu três jovens universitárias ganhou grandes proporções nas redes sociais e alcançou até a grande mídia (http://glo.bo/3YRBB13).
A reação foi proporcional à atitude preconceituosa, com pessoas mais velhas se reunindo em grupos, protestando e execrando as jovens agressoras.
O que é etarismo?
Etarismo é a discriminação ou preconceito baseado na idade, geralmente direcionado a pessoas mais velhas. É a crença de que uma pessoa é menos valiosa, menos capaz ou menos interessante devido à sua idade. O etarismo pode assumir muitas formas, incluindo estereótipos negativos sobre as habilidades e competências dos idosos, subestimação da capacidade de aprendizado e desenvolvimento, exclusão social e profissional, entre outras.
O etarismo pode ter consequências negativas graves, incluindo o isolamento social, a falta de oportunidades, o tratamento desigual e a limitação do potencial de uma pessoa. É importante combater o etarismo e promover a valorização e inclusão de todas as pessoas, independentemente da idade.
O que esse episódio de etarismo pode nos ensinar?
Embora seja fato que a atitude das estudantes seja equivocada, é preciso reconhecer que ela reflete o pensamento de grande parte da sociedade brasileira – de que velhos são inúteis, inadequados e lentos, entre tantos adjetivos pejorativos.
Nesse sentido, embora desagradável, o evento tem alguma utilidade – trazer à tona a necessidade de conscientização de nossa sociedade a respeito do velho e do que é envelhecimento. Por exemplo, a começar pela palavra “velho”, que todo estudioso sabe não ter caráter pejorativo.
Nós do IEDF acreditamos que o incentivo a ações de EDUCAÇÃO nessa área sejam realizadas. Pois esta é uma de nossas missões, por entendermos que a educação é peça fundamental para o combate ao preconceito, algo imprescindível para a transformação de uma sociedade que envelhece rapidamente, para um cenário mais justo e igualitário.
Agora convidamos você para assistir um bate papo muito especial sobre o tema com a participação da Dra. Rafaela Brito – Vice presidente do IEDF, Dra. Monize Marques – Juíza, coordenadora da Central Judicial do idoso, Dra. Paula Ribeiro – Defensora Pública do DF.
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